terça-feira, 4 de julho de 2017

Governo Temer fecha Hospital do Câncer que cuidava de 500 crianças pelo SUS

Cerca de 500 crianças de dez cidades da região de Jundiaí (SP) vão ficar sem atendimento com o fechamento do hospital do Grupo em Defesa da Criança com Câncer (Grendacc). A instituição anunciou que vai encerrar a assistência 24 horas no dia 5 de julho por falta de dinheiro e ajuda do governo federal.



O hospital do Grendacc foi construído há seis meses com dinheiro de doações, um investimento de R$ 3 milhões na obra e em equipamentos, mas estar funcionando era uma exigência para o credenciamento federal. O segundo passo foi juntar documentos necessários e dar entrada no processo no dia 22 de março deste ano, mas nove dias depois do início do processo, o Ministério da Saúde divulgou uma nova regra exigindo no mínimo 60 leitos para credenciar o hospital.

O menino Rodrigo, um dos pacientes, que tem um câncer na perna desabafou: “Eu vou perder tudo… é capaz que eu perca até as minhas esperanças”.



O hospital custa R$ 170 milhões por ano. A dívida que Temer perdoou do Santander (R$ 338 milhões) cobriria os gastos de 2 anos do hospital. Já a dívida perdoada do Itaú (R$ 25 bilhões) sustentaria o Hospital do Câncer por mais de 150 anos.

É justo dificultar o credenciamento de hospitais, congelar e reduzir o orçamento da Saúde Pública em nome da crise, enquanto abre-se mão da arrecadação de bilhões?

FONTE: Bom Dia Brasil , G1 , SBT BRASIL e Plantão Brasil.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Hospital de câncer no centro de SP desativa andar por falta de verba



O Instituto de O Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, em Santa Cecília, região central de São Paulo, desativou, nesta quarta-feira (26), um dos quatro andares do seu prédio após o Ministério da Saúde, sob a gestão Michel Temer (PMDB), negar aumento de R$ 1,7 milhão no repasse para os atendimentos.

Segundo o presidente da instituição, Sérgio Innocenzi, até o fim desta semana mais um andar deverá ser fechado, totalizando a desativação de 33 dos 72 leitos instalados. Com a negativa de incremento no valor de repasse, o hospital deixou de atender, entre segunda (24) e quarta, 56 pessoas.

Segundo o presidente do instituto, os funcionários do centro médico estão ligando para os pacientes para informar sobre a suspensão e evitar que eles sejam dispensados apenas ao chegar para a internação. "Os pacientes são orientados a voltar para as suas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e esperar por um encaminhamento novo", disse Innocenzi.

Além da desativação dos leitos, o centro médico diminuiu em mais de 50% o total de cirurgias nos últimos meses. Antes da crise, 250 pessoas eram operadas na unidade por mês. O número mensal agora caiu para 120.

"Estamos sendo procurados por planos de saúde e a solução para evitar demissões de funcionários será deixar de atender 100% de pacientes do SUS e passar a realizar também atendimentos particulares", disse.

FONTE: Folha de S. Paulo.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Quase metade dos pacientes com câncer tem a quimioterapia interrompida no estado do Rio

A interrupção do tratamento por desabastecimento acontece em 42% dos 19 hospitais que tratam câncer no Rio — na maioria deles, de forma contumaz. Essas unidades foram avaliadas, entre outubro e novembro do ano passado, pelo Conselho Regional de Medicina (Cremerj).

Os números da pesquisa refletem a dor de quem precisa lutar por um tratamento tão agressivo como a quimioterapia. E isso acontece com 46% dos pacientes com câncer que dependem do SUS no Rio.



Segundo a oncologista Sabrina Chagas, o benefício da quimioterapia curativa ocorre até oito a 12 semanas após a cirurgia para a maioria dos cânceres:

— Depois, perde-se a qualidade do tratamento. Não sabemos seu real benefício.

Para a diretora técnica do Hospital Mario Kröeff, na Penha, os problemas ocorrem por falhas no SUS, que dispõe de uma pequena oferta de alguns exames, trabalha com uma tabela para contratação de serviços com valores defasados há mais de 30 anos e submete os doentes a uma fila única.

FONTE: Jornal Extra

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Protetor solar com óxido de zinco pode causar câncer?

Ter o sol à disposição o ano inteiro é privilégio para poucos no mundo, mas quem vive em países tropicais sofre com uma preocupante realidade: a incidência de câncer de pele. Vivendo na cidade do sol, os natalenses não podem abrir mão do protetor solar como prevenção. Entretanto, uma pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia de Missouri, no Estados Unidos, adverte que o óxido de zinco, comumente encontrado em protetores solares, pode aumentar o risco de surgirem tumores malignos na pele.

Com o estudo, o professor de química Yinfa Ma concluiu que a partícula, quando exposta à luz do sol, sofre reações químicas que podem liberar radicais livres, moléculas instáveis que destroem as células de proteção do organismo. Três horas de imersão em uma solução com óxido de zinco foram suficientes para matar metade das células de pulmão usadas no experimento. Depois de 12 horas, a porcentagem chegou a 90%.



Para a farmacêutica Lúcia Helena de Angelis, professora do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte, não há motivo para alarde. “Um único estudo não consegue comprovar nada, será necessário fazer inúmeras pesquisas”. Outra crítica da especialista é o uso de células de pulmão, que são totalmente diferentes das células da pele. A farmacêutica questiona, ainda, se uma substância que não é absorvida pela pele consegue transformar a estrutura das células.

O coordenador do Departamento de Dermatologia do Hospital Felício Rocho, João Carlos de Cintra Batista, é categórico. “Apesar de existir a possibilidade de o óxido de zinco ter ação cancerígena, o consenso é de que é mais importante se proteger do sol do que se preocupar com um possível malefício, que é produção de radicais livres.”

Além disso, o câncer de pele pode ser causado quando a exposição UV é combinada com crônicas deficiências nutricionais que criam vulnerabilidades na pele. Para desenvolver o câncer de pele, em outras palavras, você tem que comer uma dieta de junk food, evitar antioxidantes protetores, e em seguida também expor sua pele excessivamente ao sol. Todos estes três elementos são necessários.

FONTES: Estado de Minas e Vitamina D - Brasil.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Programa Partiu sobre transplante de medula óssea bate recorde de audiência

Em fevereiro deste ano a equipe do Programa Partiu estacionou na sede da HATMO para conhecer a história dos nossos pacientes encaminhados para transplante de medula óssea, alcançando cerca de 21.000 internautas. Nas últimas semanas, porém, a entrevista viralizou e ultrapassou a marca de 140.000 visualizações, tornando-se o episódio mais assistido da história da atração.



Além da nossa presidente Rosali Cortez, foram entrevistadas a mãe-guerreira Vitória Batista, e a voluntária Karla Larissa. A apresentadora Brenda Albuquerque investigou os procedimentos para cadastro no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), as necessidades básicas dos transplantados, e se emocionou com a história de Valclécia Batista, que faleceu antes de encontrar um doador compatível.



Confira a entrevista completa na página oficial do Programa Partiu, que também exibiu o belíssimo encontro da atriz Drika Moraes com o seu doador.

Agradecemos a todos os apoiadores que se interessam e compartilham a nossa luta!

Salvar vidas é um sucesso!